domingo, julho 08, 2007

Queria um amor. Um amor daqueles de filme. Se ficção imita realidade ou realidade imita ficção, eu quero daquele jeito. Daquelas paixões avassaladoras que chega enlouquecendo.
Daqueles “sentimentos sentidos” na mesma intensidade sem pender mais amor para um lado. Daqueles sentimentos em que há respeito. Daqueles sentimentos na forma ocidental de ser: só um homem, só uma mulher. Nada de divisão de carne, divisão de coração.
Quero um homem que entenda minha profissão e seja capaz de me apoiar, sem entrar em competição com meu salário ou a fama. Quero um homem que não me queira lavando roupa ou encostando a barriga no fogão. Aliás, quero ter liberdade para ter a barriga do tamanho que eu quiser!
Quero um homem e ele não precisa reparar se cortei as pontas do cabelo. Quero um homem que repare nas minhas unhas, mas não me julgue mal porque elas estão por fazer. Quero um homem que me admire e diga isto, se realmente admirar.
Quero um homem que saiba que viver de amor é lindo, mas tenha a consciência de que dinheiro é necessário para dar uma boa continuidade ao relacionamento. Quero um homem tranqüilo, sem preconceitos, mas que não deixe de ser crítico com o que mereça.
Quero aquele que me entenda no olhar, se expresse com os olhos, nem precisando utilizar do código lingüístico para haver uma comunicação eficaz. Quero um homem que me deseje, como mulher, como mãe, como amiga... Que me veja além de sua esposa que disse “sim” no altar.
Quero casar, quero ter filhos. Não necessariamente nesta ordem e tampouco singular ou plural. Eu só quero ser feliz ... e na verdade, talvez, encontre a minha felicidade bem distante do que gostaria!

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